sexta-feira, 29 de março de 2013

Coisas POSITIVAS Sobre Mim (Pra Variar Um Pouco)


Eu tenho um sorriso lindo. É sério. Todo mundo que me conhece elogia. Eu acho que é porque eu sorrio com todo meu rosto. Não só com os dentes. Eu sorrio com os olhos. E essa é a coisa que eu mais gosto na minha aparência. O fato de que, quando eu sorrio, todo mundo sorri junto. Ou elogia. Ou se sente bem. É bom passar alegria.

Eu não sou ligada a dinheiro. Do tipo que gasta metade do salário com outra pessoa. Ou até mais. É, eu já fiz isso, rs. Eu compro coisas para os outros e poucas pra mim. Eu odeio essa necessidade de dinheiro do mundo. E, sinceramente, eu não queria ter que ser incluída nela... Mas é a vida.

Eu vejo graça em coisas tão pequenas, que ninguém mais vê. Eu tenho riso frouxo. Rio de tudo e sou capaz de enriquecer um fato minúsculo que aconteceu, rindo sozinha depois. Eu sou uma pessoa alegre. E já tive várias crises de riso sozinha.

Eu sou tão simpática! E eu gosto disso. Não simpática-preciso-ser-para-ser-elogiada. Simpática do tipo EU GOSTO de falar com as pessoas. Eu gosto de conversar com elas. De conhecer. De falar sobre a vida.

Eu adoro pessoas! Adoro! Eu realmente me interesso por elas. E me preocupo com elas. Sou muito dedicada e carinhosa. E eu me esforço pra ter toda a paciência do mundo com elas. (Assume que nem sempre consigo, mas eu tento!)

Meus presentes são sempre bem pensados. Odeio dar uma camisa qualquer bonita. Eu gosto de olhar aquilo e lembrar da pessoa. Ou pensar em alguma coisa que seja a cara dela, ou que ela vá gostar. Adoro ficar horas montando presentes.

Eu ando pela rua sorrindo. E isso acontece porque eu sempre tô pensando em coisas legais que aconteceram, ou em coisas que poderiam acontecer que me deixariam feliz. (Exceto em ocasiões especiais, haha.)

Eu não guardo rancor. Se você me chateou há uma hora atrás, eu não lembro mais. Em casos de mágoas mais extremas, eu luto sempre para conseguir perdoar e esquecer. Eu realmente desejo isso!

Eu fico muito triste quando me criticam, mas quando são críticas construtivas, eu sempre paro pra pensar depois. E tento sempre melhorar.

Aliás, todos os dias eu tento ser uma pessoa melhor. E fico muito triste quando não sou. Eu realmente me esforço pra melhorar, pra diminuir meus erros e defeitos, inclusive aqueles que eu nem percebo que tenho. E eu acredito profundamente que eu vou conseguir.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Meu Universo


Eu estava completamente perdida.

Era a pior época da minha vida. Pela primeira vez, a depressão tinha tomado conta de mim. Logo eu, que sempre fui alguém que não entendia a depressão. E costumava ser bem radical com quem sofria desse mal.

Hoje eu entendo. É como se te faltasse ar. Te falta vontade de viver, de sorrir, de levantar. Pensar em existir doi tanto que você prefere ficar ali, deitada, esperando até aquilo tudo acabar e você poder voltar a ser você. Se um dia você conseguir isso...

A verdade é que você desacredita que vá conseguir. Tudo a sua volta passa a não ter graça. O quê poderia te tirar do fundo do poço se tudo e todos perderam a cor? A resposta, como você pode imaginar, é só você mesmo. Mas a dor não deixa. E você, ao invés de se ajudar, se coloca pra baixo cada dia mais.

Então já deu pra entender que eu estava perdida, certo? Nada poderia me fazer melhorar, nada poderia trazer minha risada de volta. Nenhum amigo, ninguém da minha família, nem meus personagens favoritos... Nada tinha me feito sorrir como antes.

E o pior de tudo, é que eu sabia que o motivo era um tanto quanto idiota. Eu e meu namorado havíamos descoberto que não éramos feitos um para o outro. Uau! Grande coisa. Eu ouvi tanto que existiam coisas piores na vida. Imagina não ter casa? Não ter família? Não ter o que comer? Ou alguém morrer? Se fica assim por causa de um namorado, imagina se fosse pior.

É... Mas doeu. Doeu mesmo! Doeu mais do que você que está lendo, se existir mesmo alguém lendo, imagina. Doeu demais! E não foi uma dor simples, foi uma dor dilacerante de me fazer perder a vontade de viver.

A minha sorte naquele momento foi, além de ter uma família e amigos maravilhosos, ter um tanto de medo da morte e um tantinho de crença espírita, presente do, acredite, meu ex. Senão, acredito, eu poderia ter feito coisa muito pior.

Mas não fiz. Ufa! As primeiras semanas passaram se arrastando... Assim como eu. E eu comecei a fingir que estava melhorando. Remédios, fugas, livros, filmes, novelas, amigos... Apelei pra tudo. Mas a dor, sabe? A dor coninuava ali. Me espetando, me incomodando, me deprimindo.

E aí eu encontrei você. E tudo voltou a ser mais colorido. Você nem imaginava que, ali, naquele dia, você estava me salvando de um poço sem fundo. Eu sorri de verdade com você, me senti bem ao seu lado, respirei de novo. Me inspirei de novo. E tudo começou a fazer sentido novamente.

Não foi amor. Não foi paixão. Foi um salvamento. Você salvou meu espírito, me mostrando a luz de novo, no meio da minha escuridão. E eu embarquei.

O problema é que eu embarquei MUITO. Eu fui atrás daquela luz desesperadamente, porque eu precisava dela de novo. Eu precisava encontrar a minha própria luz de novo, mas enquanto não conseguia, aquela estava me ajudando a enxergar.

Só que eu te assustei. E a luz diminuiu, diminuiu, diminuiu... Até que simplesmente apagou. E eu fiquei ali, naquela escuridão. Mas percebi que, durante aquele tempo, a minha própria luz tinha voltado a acender. Bem fraca, pequenininha, ainda bem tímida... Mas ela estava ali.

E agora eu estou trabalhando na minha luz. E se ela te incomoda, eu não posso fazer nada. Ela é minha! O problema do Sol, é que ele é a única fonte de luz. E, por causa disso, todos os outros planetas giram em torno dele. Eu não quero ser um planeta. E não quero ser um Sol. Eu quero ser uma estrela pequena, com brilho próprio. E, quando eu for, vou descobrir que você não é um Sol, muito menos meu Sol. Na verdade, você não passa de uma outra estrela, e uma bem pequenininha.