quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Mais Um Texto... xD

Teve um dia que eu vi um texto em um blog de uma amiga minha que dizia que quando ela estava feliz, ela não conseguia escrever. Eu lembro que pensei que eu também era assim. Comigo, a vontade de escrever só bate quando alguma coisa está fora dos trilhos, ou quando é especialmente para alguém. Mas hoje eu quero escrever porque eu estou bem.
É, pra falar a verdade, no dia de HOJE, exatamente nesse momento, eu não estou lá a melhor companhia. Estou ansiosa, com fome, meio triste, de coração partido e desesperançosa. Mas eu ando muito bem! Ultimamente ando com uma paz de espírito muito grande.
Sinto que conquistei muitas coisas nesse ano. Me aproximei mais de pessoas que eu já considerava e conheci pessoas maravilhosas. Entrei em cursos e finalmente voltei para o teatro, o único lugar que eu me sinto completa. Tive sentimentos lindos por pessoas lindas, me encantei com um sorriso e um olhar, venci meus medos, ultrapassei barreiras... Me sinto outra! A Fernanda de hoje não parece em nada com a Fernanda do início de 2010, e principalmente com a Fernanda do início de 2009. Hoje eu quero sair, quero viver, quero arriscar ser feliz! Hoje eu tenho VONTADE de estar por aí, de falar o que sinto e não quero mais ter vergonha de ser quem eu sou (por mais que isso ainda precise ser trabalhado).
Hoje eu sei que sou capaz. Sou capaz de coisas que eu já sabia ser pessoalmente e profissionalmente, mas também sou capaz de conquistar os outros, fazer pessoas sorrirem, me preocupar com elas, mas ao mesmo tempo, me deixar ser conquistada, me deixar sorrir pelos outros e de me preocupar comigo mesma. Hoje eu sei que o melhor da vida vem quando a gente menos espera, e que por mais que eu ainda seja uma pessoa controladora, que quer que tudo saia perfeito, por mais que eu tenha essa grande característica, eu estou conseguindo enxergar que as vezes o que é certo, nem sempre é o melhor, já dizia Sandy Leah.
Eu não me arrependo de nada que eu fiz esse ano. Não me arrependo de ter, sem querer, entrado naquele curso de inglês no caminho do outro que eu ia me inscrever, ter gostado do método, ter me matriculado. Não me arrependo de ter me inscrito no teatro, do nada, enquanto estava passeando pelo shopping. Não me arrependo de ter ido me inscrever no espanhol, ter olhado os horários, ter QUASE me inscrito no de sábado e, no meio do caminho, ter falado "não, vou vencer meu medo... Me coloca na turma de segunda e quarta". Não me arrependo de ter puxado papo com aquela menina quietinha do inglês, toda fofa, do meu lado, e com aquela que parecia toda emburrada. Não me arrependo de ter entrado na rodinha do teatro um dia e batido papo com todos. Não me arrependo de ter achado aquela menina do espanhol uma fofa, super simpática. Não me arrependo de ter sido uma boba idiota nas duas primeiras semanas de curso. Não me arrependo de ter sentido o que senti, de ter feito o que eu fiz, de ter escrito o que eu escrevi, de ter falado nada do que eu falei. Não me arrependo de ter me deixado levar e ter me deixado conquistar. Foi a melhor coisa que eu podia ter feito! E sabe por que? Porque FAZER isso tudo foi maravilhoso! Se hoje eu tenho um sorriso no rosto, é por saber que tudo que eu podia ter feito no ano de 2010, eu fiz! Que eu não deixei de fazer NADA por medo ou por vergonha, que eu enfrentei todos os meus bicho-papões... Que eu tive um ano muito feliz, claro que com seus altos e baixos, como todos, mas muito bom!
E ele está acabando! Vai deixar saudades! Mas agora vão se abrir novos caminhos, novas janelas, novas portas e novas oportunidades que, diferente do meu medo de coisas novas que eu tinha antes, eu espero de braços abertos!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Só um texto...

Eu sei que não sou só eu que sinto isso, mas parece que às vezes tudo sai do lugar. Você pode estar empurrando seus problemas e frustrações com a barriga, negando que elas existem... Mas não adianta, uma hora tudo vem e bate direto na sua cara, te fazendo cair no chão.
Tanta coisa que se tem pra dizer e nada ao mesmo tempo! Talvez isso aconteça quando você começa a achar, por breves momentos, que tudo o que você sonhou durante toda a sua vida e tudo que você achava que era boa, na verdade você não é! Ou quando você começa a ter alguns sentimentos em hora errada, por pessoas erradas, de forma errada... Tudo errado! Ou quando começa a cansar da faculdade, começa a enjoar das aulas e tem medo de não ser isso que vai te fazer feliz.
Pois é... Mas o que eu preciso aprender é que nada é 100% bom, nada vai me deixar satisfeita o tempo inteiro! Preciso saber que em tudo é preciso sempre melhorar, em tudo é preciso trabalho, luta, suor... Para que no fim se torne o que eu quero! E o que eu mais preciso aprender é a não me derrubar nas primeiras barreiras, não me abater diante de qualquer coisinha ou qualquer pessoa!
Acima de tudo, o que TODOS devem fazer, é acreditar mais em si! Essa coisa difícil de se conquistar, chamada autoestima, melhora todas essas questões, por mais complicado que seja encontrá-la!
Resumindo o texto: eu busco autoestima, eu busco um namorado, eu busco uma profissão, eu busco talento, eu busco felicidade plena, eu busco perseverança... Por favor, quem encontrar onde vende me avisa, ta?
Obrigada.

domingo, 5 de setembro de 2010

Day 30 — Your Reflection in The Mirror

Começo este texto um tanto quanto chateada, e ao mesmo tempo feliz, por estar encerrando esse projeto de cartas para as pessoas da minha vida. Eu sou a primeira pessoa que eu conheço que as terminou, talvez pela minha facilidade de escrever sobre meus sentimentos, talvez pela minha total falta do que fazer da vida, talvez porque AMO escrever ou porque adorei essa ideia e sempre gosto de terminar tudo que eu começo... Não sei realmente se foi só um desses motivos ou todos eles, mas me sinto feliz de ter encontrado um remetente para cada uma delas, pois de primeira não achei para a grande maioria, mas com o passar do tempo, cada dia uma pessoa se encaixava, e eu consegui encerrar da forma que eu imaginei.
Claro, deixei de colocar pessoas que foram, ou são, muito especiais na minha vida, e até pensei em escrever sobre elas em algum lugarzinho, mas sempre havia alguém que eu gostaria de falar mais, ou que se encaixasse mais na situação. Então, me perdoem vocês, que eu não consegui colocar aqui. Vocês não deixam de ter um lugar dentro de mim e da minha história.
Eu fiquei mais de um mês escrevendo para essas pessoas e, com isso, acho que já passei um pouco para todos o meu verdadeiro eu. Sou construída, afinal, também por eles. Sou um pouco de cada um, um pouco de cada experiência que me fizeram passar, um pouco do que me ensinaram... Se hoje eu sou assim, muito é culpa deles! Das coisas ruins às coisas boas.
Porém, eu interpretei esse último dia, como uma carta à si mesma. Por isso, vou a ela da forma como imaginei escrevê-la.


Hey, você! Oi! Quanto tempo nós não nos olhamos, não é? Você foge de mim, foge do ser frágil que está dentro de ti. Afinal, é muito mais fácil ser forte e confiante.
Você se recusa a olhar todos os detalhes que você não gosta. Afinal, já é o suficiente eu estar aqui, te fazendo pensar que existem MUITAS pessoas melhores, mais bonitas, mais inteligentes e superiores à você.
Fala sério, você sabe que, quando eu resolvo aparecer, você se acha ridícula. Sabe que fica odiando esse seu jeito exagerado, intenso e escandaloso. Mas sabe que, quando eu estou escondida, se acha uma amiga e tanto, uma pessoa super simpática, alguém agradável e que tem um grande carisma.
Você se olha no espelho e até se acha bonitinha, mas, quando eu apareço, só consegue enxergar defeitos e detalhes que nunca passarão despercebidos.
Você se acha inteligente, porque pega rápidos as coisas. Mas aí eu vou e te faço pensar que você não tem nenhum talento, é rasa, não tem cultura e te faço se sentir inferior porque não gosta de, por exemplo, balé clássico, rs.
Você se preocupa com os outros, até demais, ajuda sem nem pensar duas vezes, faz carinho com muita facilidade, vive sorrindo e ouvindo os desabafos de quem te importa. Mas olha, não esquece que já te criticaram por isso, afinal, tudo que você faz é tão INTENSO que as pessoas acham estranho, preferem, às vezes, que você não o faça.
Mas é isso aí. Nós somos essa pessoa oito e oitenta que às vezes quer que tudo mude e outras está tão satisfeita com alguma coisa que quer que isso continue pra sempre. A gente deseja voltar no tempo e ao mesmo tempo adoramos muitas coisas que aconteceram depois. A gente sorri e chora, com a mesma facilidade, e vai do céu ao inferno em uma rapidez impressionante. A gente às vezes odeia uma pessoa e, quando ela nos dá um "boa noite", pensamos que talvez ela não seja tão má assim. No dia seguinte, é bem provável que a gente esteja no maior papo com ela, rs.
Eu te faço se odiar, mas você se ama. Eu te faço querer ser diferente, mas você queria ser essa mesma. Nós somos assim, duas personalidades opostas, mas uma só, Fernanda Azevedo! Não adianta negar, não adianta passar imagem de fraca ou de forte... Porque, afinal, nós somos esta mistura, este sim e este não, este copo cheio e este copo vazio.
E você sabe que eu, o seu lado frágil, sempre estarei com você. E você sempre vai poder se refugiar no meu choro, quando tudo não estiver indo bem.
Um dia, você vai ser mais forte que eu, eu espero, pois não é certo eu ter mais que 50% da sua autoestima. Esse outro lado precisa crescer, me diminuir! Se esforce para isso, por favor! Pois, afinal, eu sou melhor assim, bem pequenininha!

sábado, 4 de setembro de 2010

Day 3 — Your Parents

O que falar dos meus pais? Nossa, são tantas coisas, mas ao mesmo tempo nada que eu consiga passar em palavras!
Meus pais são meus maiores exemplos! São minha base, meu tudo! Eles me deram a melhor educação do Universo! Me ensinaram a ter responsabilidade, a arcar com as consequências dos meus atos, a ser educada com as pessoas, a respeitar todos, a não ir para caminhos errados... Me ensinaram tudo que bons pais poderiam ensinar!
Eles são maravilhosos! Minha mãe é a pessoa mais inteligente que eu conheço e meu pai é o cara mais divertido do mundo! Eles dois são prestativos, dedicados, amorosos, carinhosos... Fazem DE TUDO por mim e pelo meu irmão!
Eu quero ser uma mãe como a minha mãe é, quero ter um marido como meu pai e quero ter
um casamento que nem o deles. Pois os dois estão sempre se apoiando e sendo um o porto seguro do outro.
Tenho muita felicidade de ter dado a sorte de ter nascido nessa família que pra mim é PERFEITA! Nós brigamos, temos nossas diferenças, mas somos amigos acima de tudo!
Eu amo muito meus pais! Muito mesmo! E tenho um orgulho gigante das pessoas que eles são! Maravilhosos, bondosos, são dois anjinhos que estão sempre dispostos a ajudar a todos!
Obrigada por tudo! Vocês são perfeitos! São tudo pra mim! Amo vocês!!!

Day 4 — Your Sibling (or Closest Relative)

Na real, eu não sei o que seria de mim sem o meu irmão. Sério. Tudo bem, ele é extremamente irritante, ele me enche a paciência, ele gosta de me ver brava, ele debocha da minha cara, ele fica me questionando de tudo o tempo todo, ele sempre acha que a culpa é minha... Enfim... Mas ele também é muito fofo, muito engraçado, muito companheiro e sempre lembra de mim. Mesmo que seja quando vai comprar refrigerante pra ele e traz um pra mim também, porque sabe que eu gosto, ou quando vai embora da faculdade na mesma hora que eu e manda mensagem querendo saber se eu quero voltar com ele, porque sabe que eu não gosto muito de voltar sozinha. Ele se preocupa comigo, me liga e fica irritado quando eu não atendo o telefone. Teve um dia que eu comecei a chorar muito e ele trouxe chocolate e Fanta no meu quarto, pra eu melhorar, rs. Ele está sempre do meu lado, por mais que na maioria das vezes seja me irritando, mas está lá.
Ele também é muito engraçado. E eu sempre caio de rir das caras e bocas, dos comentários sarcásticos e dos bichos que ele tem dentro dele (que agora deram um tempo, por acaso, rs).
Te amo muito, Digo! Amo você e os outros três bichos que habitam o seu ser.

A Rafaela, pra quem não sabe, é minha prima que mora comigo. Eu não sei muito bem se é fácil ou difícil viver com ela. Aparentemente, é tranquilissimo. A gente "divide" o quarto, mas o quarto é muito mais meu que dela e ela quase não fica aqui. Ela entra calmamente, só pra dormir ou pra pegar alguma coisa no armário dela e sai. Me deixa aqui sozinha o dia todo, quase não dá pitaco na minha vida. Mas eu dou muito na dela! Até demais! rs. Eu sei que a irrito porque ela acha que tudo que eu falo é porque eu quero ferrá-la, mas ao contrário... É porque eu quero que ela aprenda alguma coisa que eu acho que ela não sabe.
Por exemplo, ela é muito franca, muito direta. Até demais! Eu, que também tenho essa característica, não sou nada perto dela. Ela não tem filtro do cérebro pra boca em nenhum momento. Ela não se empolga com NADA que você faça ou fale. Tudo ela já sabe e fala "ah, eu já sabia disso", e você fica com cara de idiota. Mas o que mais me irrita nela é a mania que tem de imitar os outros. Ela, que pra algumas coisas tem uma personalidade enorme, pra outras é irritante! Gosta de fazer tudo que os outros fazem, fica falando de forma irritante, tentando ser fofa, mas só a torna menos ela e mais outra pessoa. As vezes, me dá vontade de sacudí-la e dizer: SEJA VOCÊ MESMA NISSO TAMBÉM!
Nós vivemos em fases. Tem épocas que estamos "amiguinhas" e ficamos conversando, rindo, nos divertindo, jogando algum jogo em comum... E tem outras que nem nos olhamos direito. E a impressão que eu tenho dela é que ela não se importa com o que eu acho, com o que eu penso, com a nossa relação... Ela não está nem aí! E isso meio que acaba nos afastando.
Ela é uma menina muito dedicada e carinhosa do jeito dela. É prestativa e sei que muito amiga de quem tem a "oportunidade" de ser. E eu amo minha priminha, que é praticamente uma irmã mais nova! *-*


PS: Minha cunhada é uma santa de aguentar meu irmão, viu?! u.u

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Day 27 — The Friendliest Person You Knew For Only One Day

Está bem. Eu não te vi um dia só. Foram, aproximadamente, cinco dias. Mas depois disso, apesar de nos termos no Orkut, nunca mais nos encontramos... O que é normal, né?! "Amizade" de viagem é assim.
Eu não lembro como nos aproximamos. De verdade! Faz muito tempo! Eu sei que ficamos conversando perto da piscina do Vilarejo durante muito tempo! Lembro que nos demos bem de cara, nós três: eu, você e a Rafa. Lembro que contamos histórias das nossas vidas, demos e ouvimos conselhos. Lembro que zoamos os meninos que estavam lá também. Lembro que um deles queria porque queria ficar contigo. Lembro que ele era o AQUILO e o outro era o AQUEEEELE! E também tinham ELAS, que, na verdade, eram dois homens que nós achávamos gays! Hahahaha. Lembro que, no último dia, eu te dei o meu brinco preferido e você me deu o seu, que está na foto, rs. E também lembro que falavámos as três frases "Fechado. Interditado. Parada obrigatória", rs, mas eu não lembro exatamente o por quê. Sei que ficou marcado! rs.
Pois é, você foi uma pessoa MUITO simpática que eu conheci por uns cinco dias, mas que eu adorei muito! Obrigada por aquela viagem! Foi demais!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Day 6 — A Stranger

Eu não te conheço. Não sei nada da sua vida, apenas o que você já falou... E foi pouco. Para mim, você é um estranho. Mas um estranho que mexeu comigo.
Fazia tempo que isso não acontecia. Um tempão que eu não me derretia por algum sorriso, que eu não sorria quando alguém mexia no cabelo ou fazia qualquer expressão no rosto, mesmo que a mais ridícula.
É idiota estar assim. Odeio me sentir desse jeito! Me sinto presa, sem ter o que fazer, sem ter como escapar.
Na verdade, tem uma forma, mas eu não sei se tenho coragem suficiente para fazê-la. Porque quando eu penso em não vê-lo mais, alguma coisa em mim dói. Quando eu penso que assim vai ser melhor pra mim, tem sempre um espaço que apita dizendo "NÃO! NÃO FAÇA ISSO!". E o pior é que eu sei que seria a única saída para algo que está se encaminhando tão rápido.
Ai, essa intensidade que faz parte de mim, que eu nunca me acostumo. Minha vida ia ser bem mais simples se eu não entrasse de cabeça em tudo que eu faço, em tudo que eu sinto. Tudo seria mais gostoso, mais divertido. Mas eu não tenho tempo de sentir o sabor, porque eu não consigo levar só a coisa boa dentro de mim, mas também a ruim. Me sinto feliz, mas ao mesmo tempo muito triste! E essa tristeza tem dias que toma conta, que me aborrece, que me incomoda, que me faz pensar que eu sou uma estúpida, que me faz ter pena de mim.
Você é lindo, é fofo, é divertido e inteligente. E também não faz nem ideia de tudo que eu escrevi aqui. E se fizesse, creio que não ia mudar muita coisa. Mas obrigada por resgatar, lá no fundo, algo que estava adormecido. Um sentimento que eu julgava nem ter mais. Obrigada... Por tudo!

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Day 11 — A Deceased Person You Wish You Could Talk To

Hoje faz 16 anos que você morreu. Eu tinha 4 anos e, para falar a verdade, não lembro de quase nada que passamos juntos. A maioria das histórias que eu sei sobre ti são as que me contam.
Eu sei que você gostava dos meus cachinhos, quando eu era pequena, e brincava com eles. Sei que meu pai falava que a gente tinha escovado os dentes e você dizia para comermos um pão do mesmo jeito, rs.
Eu lembro da brincadeira do "Mestre Mandou", que você fazia, enquanto ficava sentado na varanda da sua casa. Lembro quando cochilava e a gente perguntava se estava dormindo e você respondia que estava "descansando os olhos". Lembro da brincadeira da ponte que cai, no quintal. Lembro quando você nos dava balas, aquelas balas com papel azul e bolinhas brancas, que eu acho que eram de chocolate, escondido do meu pai, porque a gente tinha acabado de escovar os dentes. Quem lê nem imagina que você também era dentista, né?! hahaha
Eu lembro do dia que você morreu. Não muito, mas o suficiente. Lembro do meu irmão dizendo para mim e de perguntar se era verdade. Naquela época eu não entendia a real importância disso. Não entendia que eu nunca mais ia te ver, sabe?
Eu não sei como eu consigo chorar quando escrevo isso. Eu nem lembro direito de como você era! Mas acho que essas poucas lembranças são o suficiente pra mexer comigo.
Eu queria entender por que que, quando eu penso em você, me vem uma paz tão grande! Eu sempre sorrio, sinto que você está bem. É uma sensação gostosa! Eu espero que seja verdade!
Enfim, você foi a única pessoa que eu perdi, vô. Eu era tão pequena, quase não aproveitei nada da sua companhia. Queria ter tido essa oportunidade. Mas ao mesmo tempo eu penso que, se isso mexe comigo mesmo tendo convivido apenas quatro anos contigo, imagina se eu te conhecesse melhor, né? Um modo egoísta de pensar, mas quando mexe com o que me dói eu sou um pouco egoísta, assumo. Pois me desculpa, na verdade, eu queria MESMO que você vivesse muito mais do que viveu! Queria que ainda estivesse por aqui! Acho que todos estaríamos mais felizes, porque eu sei, vô, que você era uma pessoa maravilhosa!


PS: Eu até procuraria outra foto melhor, uma mais bonita e comigo, mas agora estou na pressa e meu pai só tinha essa a mão.

domingo, 29 de agosto de 2010

Day 7 — Your Ex-Crush


Pedro! Só de pensar que você é minha "ex-paixão" me dá vontade de rir!! E muito! Porque isso faz tanto tempo! rs. Você foi meu primeiro amor que durou ANOS E ANOS! Aquela coisa bobinha de criança e pré-adolescente! haha. Uma coisa que eu adoro relembrar, pra ficar rindo da minha própria cara. Tão boba.
Sabe, você é diferente. Eu não sei exatamente o que te faz ser alguém que se destaca tanto na multidão. Talvez seja porque quando a correnteza está para um lado, você está indo para o outro. Ou porque um dia você sorri e no outro você dá um fora, rs. Eu não sei, só sei que, por estes motivos e por tantos outros, eu gosto MUITO de você!
É uma pena que a gente se veja tão pouco, mas eu tenho um carinho enorme por ti! Por tudo que você é e por tudo que nós já passamos juntos. Todas aquelas fases conturbadas da nossa amizade. Os grudes, as brigas, os cafunés, os beijos na sua bochecha quando você tinha feito a barba no dia, rs, as risadas, os conselhos... Nossa! Principalmente os conselhos! Você era a quem eu sempre recorria quando alguma coisa estava fora dos trilhos (e na época eram muitas coisas)!
Além de minha "primeira paixão", você foi meu primeiro "melhor amigo", pois sempre foi alguém que eu confiava, que me ouvia, que tinha paciência (até certo ponto, rs), que eu ficava conversando horas no MSN, que sabia como lidar comigo, que eu adorava a companhia e que me conhecia muito bem!
Nós crescemos juntos, Pedrinho! Você faz parte de praticamente toda a minha vida! Você foi muito importante em inúmeras fases dela e em grande parte esteve lá, do meu lado, me dando apoio. Eu te amo e te considero muito! Você é muito importante pra mim! E você sabe que pode contar sempre comigo!

sábado, 28 de agosto de 2010

Day 18 — The Person That You Wish You Could Be

Para uma pessoa com uma auto estima tão baixa quanto a minha, esta carta é um prato cheio. Ótimo momento para descarregar toda aquela vontadezinha que se tem em ser o outro, e não você mesmo.
Só que eu fiquei um tempão pensando em quem eu gostaria de ser que não fosse eu. Fala sério, eu tenho os melhores amigos do mundo, a melhor família do Universo, muita sorte, mil oportunidades e um trilhão de alegrias! Minha vida é recheada de risadas, de momentos inesquecíveis, de pessoas incomparáveis, de sorrisos dados a qualquer um, em qualquer lugar. Então, por que eu gostaria de ser outra pessoa e perder tudo isso que eu adquiri ou que eu já nasci tendo?
É, ta certo, eu queria ter a doçura da Lalá, a beleza da Luane, a maturidade da Paula, a cultura da Ísis, a coragem da Bu, a força de vontade da Deh,... Enfim, gostaria de ter milhares de coisas que eu admiro em outras pessoas! Gostaria de ser "mais isso" ou "menos aquilo". Mas no fim, o que eu mais gostaria, era de ACREDITAR MAIS EM MIM! Me amar mais! Pois ISTO mudaria tudo!
Se eu olhasse pra mim mesma e falasse "nossa, eu sou maravilhosa!", mesmo conhecendo todos os meus defeitos, eu não precisaria querer ser outra. Se eu parasse de me enxergar como um motivo de vergonha, com toda certeza eu seria muito mais feliz!
Então, vou dizer que eu gostaria de ser ESSA "eu", porque um dia eu VOU aprender a ser assim: uma pessoa positiva e maravilhada consigo mesma!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Day 10 — Someone You Don’t Talk To As Much As You’d Like To


Eu lembro até hoje da primeira vez que eu a vi. Ela tava imitando carioca, puxando o 'X' em todas as palavras, meio que forçando demais, o que fez ficar mais engraçado ainda. Eu lembro que ri bastante do "Garçom, me vê uma XCOL ou uma Nova XKIN?" e com as fotos com um capuz na cabeça. Depois daquela noite, quando cheguei no quarto, meu irmão falou que tinha adorado demais aquela menina.
É engraçado que, um ano depois, no mesmo hotel, ela tenha se tornado minha cunhada. Nunca ia imaginar, naquele instante, que eu estaria conhecendo a pessoa que ia fazer parte da minha família um dia.
Nessa segunda viagem eu a conheci melhor. Já tinha passado um ano conversando com ela no MSN e foi quase uma semana em que ela dividiu as atenções entre mim e meu irmão. Lembro que eu fiquei muito feliz com isso, porque achei que fosse ficar sozinha, mas ela não me deixou sozinha, mesmo que estivesse com ele.

Então, dessa vez, eu soube que "mais f*** que ela, tava pra nascer" e ainda ia ser o seu filho, rs. E também soube que ela só tirava foto fazendo bico com outras pessoas, mas não comigo.
Eu não converso tanto com ela quanto eu gostaria, porque, além dela morar longe, nossos horários de MSN quase não batem. Mas eu amo minha cunhadinha paulista e seus olhões verdes, que quando vem me visitar eu fico apertando as bochechas, gravando vídeo, ouvindo voz de criança pela casa e me irritando quando ela resolve debochar de mim, rs.
Dé, você sabe que é muito especial pra mim, que eu fico muito feliz de você fazer parte da minha família e que te acho um ser realmente iluminado, com um dos maiores corações que eu já vi. Você é engraçada, amiga, um anjo que está sempre disposto a ajudar todos a sua volta. Espero que você aguente meu irmão por muitos anos (hahahaha), para estar sempre por aqui! Te amo, cunhadinha linda!


Amiga do coração,
Quando eu te vejo eu choro de emoção,
E quando você vai embora,
Me deixa com catapora!

Chuchuzinha Assada,
Cunhadinha Amada!
Eu Amo Você,
Mais do Que Pavê!

Que saudades de você!
E eu não posso te ver
Porque meu irmão é muito mal!!
Então ta, beijo, tchau!

(Poema feito por mim, para ela, em 2008, eu acho! haha)

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Day 19 — Someone That Pesters Your Mind — Good or Bad


Todos os dias, pelo menos um deles, passa pela minha cabeça. Todo tempo, eu penso neles! Eu sempre acordo e durmo pensando em qualquer coisinha que os represente.

"Sálvame del olvido, sálvame de la soledad. Sálvame del hastío, que estoy hecho a tu voluntad!"

Afinal, eu já passei por inúmeras situações iguais as que os personagens passaram, já lembrei inúmeras vezes daquela cena ou outra das minhas séries prediletas, já acordei mil vezes cantando alguma música cantada por eles, já tive altas discussões com os outros sobre qualquer aspecto que os envolvessem, já tive crises de ansiedade por causa de um jogo... Enfim! Eles estão todo mês, toda semana, 24 horas por dia comigo.

"E agora e sempre vai estar preso em meus olhos... Inesquecível em mim!"
Quando eu estou triste, é esse outro mundo que me anima. Quando eu estou feliz, esse outro mundo me alegra muito mais! Foi por culpa deles, meus "ídolos", minhas séries, meus filmes, minhas novelas, que eu passei inúmeros momentos ótimos, que eu conheci pessoas maravilhosas, que eu me transformei no que sou hoje. São aqueles atletas que me enchem de emoção, são aquelas músicas, daqueles cantores, que me fazem arrepiar, são os casais da "ficção" que me fazem sonhar, suspirar, me apaixonar, são também as amizades encontradas dentro dos seus livros e seus programas, que me encantam e me proporcionam alegrias e orgulho por ter amigos tão bons quanto aqueles. E mesmo que pra alguns isso tudo seja ridículo, só eu sei o quanto eu me divirto e esqueço de vários problemas, por causa de vocês. Então, obrigada, How I Met Your Mother, Glee, Cougar Town, F.R.I.E.N.D.S, Giba, Bernardinho, SMV, Harry Potter, Miley, RBD, Anahi e, principalmente, Sandy e Junior! Por terem estado comigo nos melhores momentos e me ajudado nos piores.

"E a você, que ficou com o Harry até o fim!"

domingo, 15 de agosto de 2010

Day 20 — The One That Broke Your Heart The Hardest

A pessoa que quebrou meu coração da pior forma foi uma amiga. Nos conhecemos através de uma conhecida em comum e ela se transformou em uma das minhas melhores amigas, daquelas inseparáveis, sabe? Vivíamos juntas e falávamos tudo uma para a outra.
Ela, que era uns anos mais nova, era muito apaixonada por um menino da minha turma, mas eles não se falavam. Eu também não falava com ele, mas por ela me aproximei daquele tal Guilherme. Foi uma luta, onde dei meu sangue, para conseguir algum tipo, mesmo que mínimo, de confiança, para conseguir apresentá-los.
Um tempo depois, os dois começaram a namorar. E eu acabei ficando amiga dele também. Éramos muito jovens, principalmente ela, o que desencadeava muitos erros no relacionamento, fazendo com que os dois desabafassem, um sobre o outro, comigo.
Seis meses depois, ela terminou com ele para ficar com o garoto que eu era "enrolada". Eu fiquei meio chocada, pois além de ter magoado o meu, agora, melhor amigo, ainda foi com o garoto que eu era a fim. Mas deixei pra lá, afinal, nunca fui de brigar com ninguém por causa de amores.
Os dois não deram certo de cara. Ela até se arrependeu do que fez, mas depois de dois meses, em uma viagem de comemoração do aniversário dela, eles ficaram de romance, agarrados, na minha frente. Eu fiquei muito mal. Achei uma falta de respeito, chorei e me mostrei abalada na frente dos dois. Agi como uma criança, o que eu meio que era, e hoje eu me arrependo.
E foi depois disso que tudo começou a desmoronar. Ele ficou correndo atrás dela, feito um cachorro, e ela dizia que não queria nada com ele. Pelo menos, ela dizia para MIM. Pra ele, era diferente. Como desculpa para não ficar com ele, ela dizia que EU não deixava os dois ficarem juntos. Isso fez com que, imediatamente, ele brigasse comigo, me tratasse como nunca tinha me tratado e me deixasse muito mal.
Quando eu descobri o que estava acontecendo, falei que queria conversar com os dois e ficamos os três frente a frente. Na hora que eu ia começar a falar, ela disse que não interessava a ela NADA que eu fosse dizer, que não queria saber de mim nunca mais e virou as costas, me deixando com cara de idiota na frente dele.
Paramos de nos falar e eu criei um ÓDIO profundo dela. Ela foi a única pessoa, em toda a minha vida, que eu guardei rancor e que não podia escutar o nome. Mas, dentro de mim, eu sabia que sentia falta dela. Sabia que, quando a gente não consegue deixar uma pessoa no passado, é porque ela ainda faz parte de você.
No fim, três anos depois, voltamos a nos falar porque eles, finalmente, começaram a namorar. Como ele ainda era (e é) meu amigo, nos acertamos (por iniciativa dela) e conversamos bastante. Mas, apesar de ter sentido que nossa afinidade continuava a mesma, não fizemos o mínimo esforço para voltarmos a ser amigas. E depois que eles terminaram, menos ainda. Pois tem coisas que nunca voltam ao 100%. E, fatalmente, essa é uma delas.
Você me magoou MUITO, Michelle. Me fez acreditar na sua amizade e depois me traiu, na cara de pau. E o pior de tudo, ainda fingiu que eu era a culpada. Eu nunca vou me esquecer do que você me fez sentir. Mas nós éramos crianças, não tínhamos nada na cabeça, e eu te desculpo. O que eu levo disso tudo, é que, depois de tantas confusões, brigas e problemas, eu só guardo dentro de mim o melhor. Nós, afinal, não fomos "Amigas Unidas Pra Sempre", mas passamos por muitos bons momentos e são esses que vão ficar na minha memória.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Day 21 — Someone You Judged By Their First Impression

Eu os julguei a primeira vista. Realmente. Assim que eu olhei pra cada um, tive uma simpatia imediata. No primeiro dia de aula, logo de cara, fui apresentada a Beta e a Bu. Depois veio o Diego, tirando foto, falando do "Ídolos" e de como queria que as meninas o vissem cantar. Outros três (Ísis, Thiago e PH) vieram com o Biscoito em Quadrados, em uma reunião, na biblioteca da FACHA. E, por último, conheci a Tati e a Fernanda, por serem amigas de vocês. Foram pessoas diferentes, que me receberam de formas diferentes, mas que tiveram uma coisa em comum: Eu adorei de cara!
O que me cativou, de primeira, foi a forma como pareciam com as pessoas com quem eu lido, meus amigos mais próximos. Cada característica de vocês me lembrava um pouco deles. E isso, mais a forma como me trataram, fez com que eu me sentisse imediatamente confortável quando estavam por perto.
Hoje em dia, nossa relação ficou muito mais próxima que naquelas primeiras vezes que nos vimos, como tinha de ser. Alguns mais, outros um pouco menos... Mas todos estão presentes nos melhores momentos que eu passei naquela faculdade até hoje e em alguns dos melhores da minha vida.
Vocês estão sempre me divertindo, me contando histórias, me atualizando do mundo ou me fazendo rir HORRORES! E cada um conquistou um lugar no meu coração!
E agora os adoro por serem como são, sem nenhuma comparação, simplesmente por serem VOCÊS! Fernanda, minha duplamente xará (ela também é Azevedo), sendo sempre super meiga; Tati, com suas revoltas e seus momentos cômicos; Thiago, com sua FOFURA (gente, ele não é o cúmulo da fofura? Mas nos abandonou agora, poxa!); PH, o responsável pelas risadas infinitas (que nos abandonou também, snif); Diego, o eterno chefinho, com sua correria diária; Bu, uma pessoa sublime, com sua delicadeza; Beta, com o mesmo signo que eu e suas histórias de bêbada pela vida (hahahaha) e Ísis, com nossa incrível afinidade e a quem eu admiro muito.
Claro, não estou esquecendo da Lalá, que esteve comigo em TODOS os momentos em que estive na FACHA. Desde a matrícula, até hoje mais cedo quando eu fui a aula. E eu sei que estará comigo até ela se formar, rs.
Vocês se tornaram muito importantes pra mim! E obrigada por me receberem tão bem em um lugar que eu poderia me sentir um peixe fora d'água, se não fosse por vocês!

domingo, 8 de agosto de 2010

Day 29 — The Person That You Want Tell Everything To, But Too Afraid To

Um tanto quanto engraçado eu postar logo esse texto depois do texto passado, mas eu te vi hoje e me inspirei pra isso.
Quando nós éramos menores, éramos inseparáveis. Lembro do quanto a gente chorava, pedindo para passarmos o fim de semana uma na casa da outra. Nossos pais já estavam até acostumados que, depois daquela festa de família, a Luane e a Fernanda iam armar aquele ESCÂNDALO para ficarem juntas. E a situação era quase sempre resolvida da mesma forma: minha mãe convencia seu pai e lá ia você dormir na minha casa.
Nós brincávamos de Barbie, de princesas, aliás, de qualquer coisa. A gente podia ficar em casa o dia inteiro brincando. Quase nunca saíamos quando estávamos juntas. No máximo, quando eu estava na sua casa, íamos para a igreja.
Você cresceu um ano antes de mim. Eu digo "cresceu" quando falo de virar adolescente. Eu ainda tinha 10 e você já tava com quase 12. Essa diferença foi gritante na época, como nunca havia sido. E aí foram as nossas maiores brigas. Eu queria brincar, você queria descer pro play pra socializar com as meninas com quem eu NUNCA me dei bem. Eu ficava chateada, eu brigava com você, você gritava comigo, as duas se estapeavam... E no fim das contas, eu sempre fazia o que você queria.
Você é a prima mais velha. Quando eu era menor, eu te seguia, eu tinha muito orgulho de você, eu fazia tudo o que você pedia, nunca achava que você estava exagerando em nada, nunca achava que você estava errada... Você era sempre certa! A prima perfeita que dançava muito bem, que era (e continua sendo) absurdamente linda, que todos os meus amigos babavam, que eu passeava de braços dados como que mostrando "olha, ela é minha prima, ela é linda e perfeita!".
Depois da nossa pré-adolescência, você começou a trabalhar e namorar sério pela primeira vez na vida. Nós nos afastamos. Eu comecei a conversar mais com o seu (agora ex) namorado do que com você. Eu comecei a ter uma ligação absurda com ele e fui perdendo a ligação com você. Quando dava uma confusão muito grande entre vocês dois, era mais provável eu ouvir o lado dele do que o seu, porque você nunca me falava nada. Você parou de me contar as coisas, a gente parou de se falar, a gente só tirava fotos no Natal, via filmes da Disney e só... Você passou a conversar com os adultos na mesa da sala sobre trabalho. E eu enjoava do assunto que eu não entendia nada e vinha pro computador, ou ficava o tempo todo com o Leo.
Mas acima de tudo isso, eu passei a discordar de você em várias coisas. E nunca tive coragem de falar isso pra você. Por que? Eu não sei. Eu nunca tive coragem de falar que, pra você, só o que você acha importa. Você não abaixa a cabeça para os outros, mesmo que esteja errada. Você é orgulhosa demais, rancorosa, e eu acho isso muito errado. Nunca tive coragem de falar que eu acho que, certas coisas que você faz, são exageradas, e você não vai ser feliz assim. Nunca tive coragem de dizer que eu não gosto quando você debocha de mim, e do quanto você NÃO PERCEBE que eu mudei, que eu não sou mais aquela menininha idiota. Porque você ainda acha isso. Você ainda acha que eu sou daquela mesma forma de quando éramos unha e carne. Eu nunca tive coragem de falar pra você que, apesar de te amar pra sempre, de ser sua prima-irmã pra toda vida, eu te acho muito imatura, às vezes. E não acho mais que você é perfeita e 100% certa em tudo que fala e faz.
Um dia você estava reclamando, de brincadeira, que ninguém nunca ficava do seu lado. Eu respondi que eu ficava. Você olhou pra mim e disse: "tem certeza?". É, eu não tinha certeza. Pra falar a verdade, na maioria das situações eu ficava "do outro lado". Mas, apesar disso, eu te amo, prima! Te amo de verdade! Você vai ficar comigo pro resto da vida. E sei que as reuniões de família daqui há 15 anos, mais ou menos, vão ser organizadas pela gente, rs. Mas para que isso aconteça, eu preciso perder esse medo que eu tenho de falar tudo isso que eu sinto pra você.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Day 26 — The Last Person You Made a Pinky Promise To

Você foi a última pessoa a quem eu prometi uma coisa. Mas não vai ser dessa promessa que eu vou falar, até porque eu não poderia falar dela, rs. Eu quero escrever aqui daquela promessa que eu fiz há um tempo, aliás, umas mil vezes. Eu te disse que NUNCA, nunca mesmo, eu ia deixar de te considerar um primo. Te prometi que nunca ia esquecer de você, que a sua foto ia continuar no porta-retrato, não importa o que acontecesse.
Se a gente for considerar na técnica, você nunca foi meu primo. Oras, você só namorava com a minha prima, nem casado com ela você era, rs. A gente não tem o mesmo sangue, a gente não tem os mesmos avós, a gente não tem o mesmo sobrenome... Mas o que isso importa? Pra mim não muda em nada. Eu te considero muito mais do que alguns dos meus de sangue, eu gosto muito mais de você do que alguns deles. E você tem coisas muito parecidas comigo! Acho que se eu juntar tudo dos meus outros em um só, não vai ter tanta coisa em comum quanto como eu tenho com você.
Hoje em dia as pessoas a minha volta já te conhecem como meu primo. Se eu falo de você, já vem alguém "ah, seu primo?". É, ele mesmo. Aquele bobão, que eu morro de saudades, que eu tenho vontade de chorar quando não aparece mais nas reuniões de família, porque, pra mim, ele faz parte da MINHA FAMÍLIA! Ele tinha que estar ali, poxa! Aquele implicante, que adora me ver irritada, aquele que eu posso conversar de coisas idiotas até coisas sérias, aquele que tem o MELHOR ABRAÇO DO MUNDO! E aquele que eu quero que seja MUITO FELIZ! Com quem for e onde for.
Desde o primeiro momento, Leo, eu olhei pra você e tive uma boa impressão. Não foi a toa. Você é uma das melhores pessoas que eu já conheci, com um dos maiores corações do mundo e uma das pessoas que eu MAIS GOSTO NO UNIVERSO! Eu te amo! Pra sempre!
Ah! E vê se não vai arrumar uma prima de alguma namorada pra me substituir não, hein? Te mato!!!!!!!!! rs
Beijos, to com saudades, peste! =P

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Day 22 — Someone You Want To Give a Second Chance To


Eu não sei se é esse o título perfeito para o que eu estou pensando em escrever aqui. Eu não queria dar uma segunda chance a você, mas eu queria uma segunda chance à nossa antiga amizade.
Você sabe, você sempre vai ser minha amiga, sempre vamos ter um carinho grande uma pela outra, por tudo que passamos, por termos crescido juntas, enfim... Mas é que ultimamente eu não sinto mais a gente assim. Para falar a verdade, às vezes parece que somos meras conhecidas.
Quer dizer, as coisas mudaram. Você mudou. Eu não mudei. Talvez seja esse o problema. Eu continuo a mesma boba, idiota, de antes. A mesma tonta que ama Sandy e Junior e que deseja coisas banais, como ir ao camarim do show, como antes, rs. Você, sim, cresceu. Você virou uma menina cheia de histórias, de romances, de aventuras, umas boas e outras ruins... Cheia de coisas pra contar. E eu não acho isso ruim. Não mesmo.
Em um post no seu blog você disse que se adapta de acordo com a pessoa que você está. E eu concordo. Pois, às vezes, em um raro momento, eu volto a ver a antiga Lívia. Quando a gente foi no show juntas, quando a gente foi à praia... Para falar a verdade, quando estamos só nós duas, seja no Twitter ou pessoalmente, eu sinto que aquela é a minha antiga amiga, que está aí dentro, escondida, e só aparece quando estamos só nós.
O problema é quando estamos em um grupo. Eu não sei o que acontece com você. Talvez queira tirar onda, ou talvez seja essa sua faceta em um grupo, mas você ta sempre contando as mesmas histórias mirabolantes, cheias de gente rica, de boates, bebidas e mil garotos. Histórias essas que as vezes me esgotam.
E também, você sempre acaba me dando um fora, ou me tratando como se minha opinião fosse a menos importante e como se o que eu quero fosse sempre inferior ao que você deseja. E isso me deixa com raiva! Aliás, essa mania de me colocar pra baixo vem desde que éramos grudadas, eu até já me acostumei com ela. Porque, por exemplo, a Fê você não zoa, a Fê você não fica rindo da cara dela na frente dos outros. Mas comigo você sempre fez isso, e eu sempre encarei normalmente, já era da sua personalidade. Só que, ultimamente, eu ando me irritando demais, ando perdendo a paciência com essa sua mania de me ridicularizar na frente dos outros. Tenho vontade de te matar, às vezes.
Eu juro que eu tentei, de todas as formas, resgatar o que tínhamos antes. Eu vi "Gossip Girl" e tentei puxar o assunto com você. Eu tentei me interessar pelas suas histórias com os seus garotos. Eu tentei me preocupar com você, como me preocupo com todos os meus amigos. Mas em todas as vezes você me cortou. O único momento que você me dá um pouco de atenção é no Twitter.
É, nós éramos iguais. Gostávamos das mesmas coisas. Éramos as bobinhas, que eram zoadas por toda a turma. Nós íamos atrás de Sandy e Junior, fazíamos um rolinho com "Nós amamos vocês!", ficávamos no telefone o dia todo, gravávamos vídeos, cantávamos no DVDokê, dançávamos as coreografias... Lembra? Lembra de quando cantamos "Imortal" na frente da escola toda e eu fiquei com medo de desafinar e engrossei a voz do nada? E que a gente ficou se cutucando? HAHAHA. Lembra de quando fizemos uma coreografia para o Festival Criativo e não
deixaram a gente dançar porque éramos só duas? rs. E quando você foi pra Brasília, você me mandava mensagem no celular com um "oi!", rs. Sinto falta dessa época, e é pra ela que eu queria dar uma segunda chance. Para aquela antiga amizade de risadas e união.
É isso. Eu não espero que você mude, que você volte a ser como era, porque eu vou esperar em vão. Eu aceito a sua loucura, eu aceito suas mudanças... Eu só queria que você não tivesse mudado tanto, sabe? Queria que você ainda fosse um pouco a antiga Lívia, que eu tanto me divertia. Porque eu te amo e sinto sua falta. De verdade.

2003-2005-2007
Meu Deus! Como melhoramos!!!!!!!!!

Day 25 — The Person You Know That Is Going Through The Worst Of Times


Enfim, seu dia chegou. Não que você tivesse me cobrando, mas as pessoas a sua volta tem uma certa mania de dizer que eu te considero mais ou menos porque eu demoro um ou dez dias pra escrever pra você. Ai, ai... Tenho preguiça disso.
O que importa é que você sabe o quanto é importante pra mim. Se não fosse, eu não faria questão de te ver todas as férias, de pedir que você fique aqui comigo ou de, mais recentemente ir pra sua casa. Aliás, lembra que você disse que viu que eu realmente te amava quando eu fui até aí de metrô, sozinha? rs. Ta vendo? Isso não é pra qualquer um, não, hein?
Todos os momentos que a gente passa são demais, principalmente quando estamos inspiradas. Lembro de tudo, desde a primeira conversa por Orkut, até agora, que por acaso eu estou falando com você enquanto eu escrevo isso. Lembro da primeira vez que eu te vi, do dia que ficamos 5 horas no telefone, do encontro biônico de Natal em que arrasamos muito, das zoações com o Orkut alheio, do show dos Jonas, que depois ficamos largadas no chão aqui de casa, morrendo de cansaço e fome, do "É O BRUUUUUUUUNOOOOOOOOOOOOOOO!", hahahahahhahaha... Enfim, todos os momentos loucos que passamos.
Eu sei que eu sou grossa, fico te dando fora e broncas e que sou fria, enquanto você é muito carinhosa, mas eu te amo, minha Alyen predileta. Você é uma das minhas melhores amigas, é um anjinho na minha vida e me diverte demais. Afinal, só você consegue me consolar com a frase mais fofa do mundo, né "ingrediente secreto das meninas superpoderosas?".
Te amo demais! Demais mesmo! Quero te ter na minha vida pra sempre, coisa maluca! E eu sei que você vai estar do meu lado em todos os meus piores e melhores momentos, porque você sempre esteve lá e sei que não vai me abandonar.
E, por último, com você aprendi uma coisa muito sábia: agora eu sei que, para achar a solução dos meus problemas, eu só tenho que ANDAR EM CÍRCULOS, simples! Huaehuaehea. =P

Te amo!


segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Day 23 — The Last Person You Kissed

Então... Você não foi a última pessoa que eu beijei, mas encaixei você aqui, porque talvez tenha sido a última com sentimento.
É estranho pensar nisso hoje em dia. Eu não te vejo mais como uma antiga paixão, nem nada assim. É incrível como não restou NADA, nem um risco de constrangimento. Acho isso tão legal! É tão divertido ser sua amiga depois de tudo. Acho que foi um final muito maduro de nossa parte, rsrs.
Você é uma ótima pessoa. Apesar de ser implicante, é divertido e ta sempre pronto pra tudo. Não importa onde a gente vá, que horas e que dia, você ta lá. Isso é muito legal, pois mostra o quanto você se preocupa em manter a amizade de todos nós. A gente não te esquece e você não se deixa ser esquecido.
E tem a Paulinha agora, que já entrou de vez no grupo. É incrível, vocês dois são a prova de que "almas gêmeas" existem, sabia? Quando eu olho pra vocês, vejo duas pessoas totalmente conectadas, totalmente amigas e feitas uma para a outra.
Eu admiro muito o namoro de vocês! Acho que vocês se encaixam e me fazem acreditar no amor. Além de que, é claro, ela é uma pessoa maravilhosa. E eu não tenho nem palavras do quanto eu sou agradecida pela forma como ela me tratou em 2006 e o quanto ela foi demais comigo. Hoje em dia, o nosso relacionamento é ótimo! Graças a ela e a maturidade dela, viu? rs. Você escolheu bem.
É isso. Já que eu falei dos dois: eu adoro vocês! Vocês já são parte da minha vida e eu espero que a gente caminhe sempre juntos. Eu torço muito pelos dois!


domingo, 1 de agosto de 2010

Day 12 — The Person You Hate Most/Caused You a Lot of Pain

Sabe, eu lembro até hoje que na 3ª série do Ensino Fundamental/Primário, você foi meu amigo. O mais engraçado é que eu tinha 9 anos e gostava do Pedro, eu e Fê eramos apaixonadinhas por ele e você soube. E aí você nos disse assim: "Vocês não deveriam gostar do Pedro. Ele não merece vocês duas, vocês merecem alguém melhor."
Sim, você tinha 9 anos e me disse isso. E aí, no ano seguinte, na 4ª série, você organizou um grupinho para me xingar e me fazer sofrer.
Até hoje eu fico pensando o que mudou de um ano pro outro. O que te fez, de uma hora pra outra, me odiar profundamente e ficar colocando todas as pessoas que não me conheciam contra mim. Eu sei, eramos crianças, e criança a gente não entende. Mas eu realmente fiquei muito tempo encucada.
E aí você me fez passar os piores momentos da minha vida. Eu lembro quando você me humilhou na porta da escola, na frente de todo mundo, cantando, junto com os seus amiguinhos, que eu era gorda, ridícula, e etc. Lembro quando você ficava fazendo comentários durante a aula, me xingando, me envergonhando, na frente de todos os professores. Lembro quando você, por ser popular, fez todos os garotos da turma me odiarem e falarem coisas de mim, sem nem me conhecer. Lembro quando, já no SEGUNDO ANO DO ENSINO MÉDIO, eu passava no corredor e você e seus amigos ficavam debochando de mim. Lembro que quando eu explodi e comecei a chorar, dizendo que não aguentava mais, você me chamou de maluca e falou que eu estava exagerando. É, exagerando.
Você por acaso, algum dia, passou por isso? Você já teve que aturar tudo que eu aturei de você, fingindo que não ligava, com a cabeça erguida, sendo que por dentro estava querendo chorar? Já chegou em casa e já disse, aos prantos, que a sua turma inteira te odiava, principalmente por causa de um garoto que se achava a última bolacha do pacote? Você já teve que aturar isso tudo durante 7 anos da sua vida? Você já passou por isso? Então não venha me dizer que, naquele dia, eu estava exagerando. É exagero, depois de SETE anos de humilhação, eu explodir?
Eu sei, você não ficou no colégio durante esses sete anos, foi e voltou. Mas, antes de você, ninguém nunca perdia o tempo implicando comigo. Foi graças a você, e seu ódio repentino, que todos acharam que era melhor me zoar do que ser meu amigo.
Eu te odiava. Te odiava TANTO! Não sei se você lembra, mas teve um dia que você quis mudar de lugar porque tava frio e sentou na minha frente. E eu mudei de lugar. Porque eu tinha NOJO de me aproximar de você. Eu te desprezava. Eu não queria chegar perto de você por nada neste mundo.
E aí, chegou o terceiro ano, e nós crescemos, você parou de me xingar e eu comecei a ir com a sua cara de novo. Inacreditável, mas sim. Eu comecei a te achar engraçado, a ver um menino legal por trás daquele idiota que me deu os piores momentos da minha vida. Eu lembrei do quão incrivelmente inteligente eu te achava. E do quão bonito você ficou. Surreal, mas eu passei a te ADMIRAR! E ao mesmo tempo eu passei a ter pena de você. Eu via todo o seu potencial e o quanto estava o desperdiçando com as burradas que você fazia na vida.
Aí teve o amigo oculto da turma, e eu te tirei. E fiz um dos discursos mais fofos que eu já fiz pra alguém em um amigo oculto. Depois dali, você passou a me suportar, eu acho. A gente até conversou algumas vezes.
E enfim, chegou a formatura, e você ELOGIOU o meu trabalho e o da Bruna. Você olhou pra mim e disse que ficou tudo ótimo. E eu fiquei feliz! Eu fiquei feliz e reparei que eu ME IMPORTAVA com o que você pensava. Eu realmente queria que você gostasse de tudo, assim como todos os outros. E depois, na festa, último dia que a gente se falou, eu te disse: "eu sei que você não gosta de mim, mas eu gosto muito de você e te acho uma pessoa muito inteligente, que vai ter muito sucesso na vida, se você quiser". E você me abraçou e me deu um beijo na bochecha, e disse que gostava de mim. Talvez você estivesse muito bêbado e nem lembre disso. Mas eu lembro. Depois de tudo, isso foi o que mais ficou marcado.
A gente já se cruzou umas três vezes pela rua depois de formados. E a gente finge que não se conhece. Acho ótimo, não queria te conhecer mesmo. Eu acho que nunca queria ter te conhecido. Apesar de não te odiar e de ter um, quase impossível, carinho por você, teria sido melhor assim.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Day 5 — Your Dreams

"The more you dream about me
The more that I believe
That nothing´s ever out of reach
So dream, dream, dream!"
(Dream - Miley Cyrus)






Eu ia deixar os dias baseados apenas em mim para o final, mas li este post da Lalá e ele me inspirou e também fiquei com vontade de falar sobre meus sonhos.
Sonhos. Toda vez que penso nisso, minha mente, por um momento, se esvazia. Minha vida nunca foi feita de objetivos inalcançáveis, ou de coisas pelas quais eu possa lutar daqui há alguns anos. Eu sempre lutei pelo que eu queria no mesmo momento em que eu pensava em querer. Nunca quis viajar pelo mundo, não faço questão de morar fora, nem de ficar longe da minha família. Não sou extremamente consumista e as coisas que eu gostaria de comprar, na maioria das vezes, eu consigo, nem que seja com o dinheiro que eu ganho da família no meu aniversário e no Natal.
Eu sempre fui muito pé no chão. Nunca me deixei voar, sonhar alto, pedir coisas que eu não poderia ter. Nunca quis ser princesa, nem mágica, nem nada do estilo "fantasia". Pode ser triste, mas pelo menos eu não tive decepções quando cresci, rs.
Por isso, a maioria dos meus sonhos acabaram se tornando metas. E hoje, muitas delas eu já consegui realizar. Como, por exemplo, conhecer alguns ídolos, rs.
Mas, quando eu paro pra pensar bem em como eu queria minha vida, como eu gostaria de estar daqui há anos, sempre me vem a mesma imagem na cabeça: Eu, saindo de um elevador com meu marido e dois filhos. Um no colo e outro andando de mãos dadas comigo. Todos sorrindo. É, você pode achar tosco, mas é essa imagem que vem na minha mente. Por que essa? Eu não sei! rs
Então, eu descubro que eu sonho com o amor! Sonho MESMO! Sonho em encontrar algum homem que me complete, que me faça sentir em um filme, uma novela ou uma série, dessas que eu tanto gosto. É engraçado o quanto eu me apego a esses casais fictícios (e conhecidos da vida real) e fico desejando algo igual pra mim. Talvez essa ilusão do "homem ideal" eu tenha comigo, e talvez essa me decepcione, um dia. Mas eu ainda acredito. E pode ser que eu ache que, pra mim, ele não exista, mas ainda afirmo que tem pra todos os outros! E, por isso, fico extremamente triste quando eu vejo um casal, que eu achava ser pra sempre, se separar. Tão estranho! Mesmo que ele seja famoso e eu não saiba suas histórias, sempre sinto como se isso quebrasse uma partezinha da minha crença de que o amor é eterno.
Neste mesmo "pacotinho de sonhos" ligados ao amor, eu tenho o maior de todos: ser mãe. Meu instinto materno apita TÃO forte quando eu vejo uma criança. Se ela tiver meses de vida, então! Dá vontade de apertar, morder, roubar, levar pra casa e nunca mais largar, rs. Sonho em ter um todinho meu! Com aqueles dedinhos minúsculos e os pés fofinhos! Sonho em dormir abraçada com ele, proteger do medo e acordar durante a madrugada, porque ele está chorando.
Pensando mais ainda, talvez o meu maior sonho é ter uma família exatamente como é a minha agora. Perfeita. Porque não existe melhor lugar e que eu mais goste de estar do que minha casa. Junto com meu irmão, meus pais e agora a Rafa. E eu sonho isso pra mim, sonho que meus filhos cresçam no mesmo lar que eu cresci, onde encontrem amor, carinho e amizade quando precisarem. Quero que eles tenham o mesmo tipo de orgulho da família deles, de que eu tenho da minha.
Claro, não vou ser uma mulher dos anos 50 e dizer que eu não quero uma carreira consolidada, em que eu trabalhe em algo que eu goste muito, que eu ganhe meu próprio dinheiro e possa me sustentar. É algo que eu realmente desejo, viso. É mais uma das minhas metas. Mas acho que, quando eu falo em SONHOS, vejo algo com um brilho em volta, que, quando eu visualizo agora, eu esteja sempre sorrindo. E nada ia ser mais gratificante para mim do que ter a minha família.

sábado, 24 de julho de 2010

Day 8 — Your Favorite Internet Friend

Engraçado como as coisas são. Um dia, em um chat super biônico (hahahaha), a gente ficou morrendo de rir uma com a outra. Podíamos ter morrido de rir com a pessoa X ou Y, mas não... Foi uma com a outra. E também podíamos ter ignorado completamente esse fato, mas trocamos MSN. Sabe, eu acredito em destino, e com certeza foi isso que nos juntou.
A maioria das minhas amigas que gostam da mesma série, novela, ou algo assim, que eu, é fácil ver uma amizade de duas personagens e associar, sendo eu uma e ela a outra... Mas com você é impossível! Eu bem tentei, mas nós somos MUITO parecidas, Thamy! Quando eu acho que não tem mais o que ser igual, você me aparece com algo exatamente que nem eu. Principalmente nos gostos, não é? Hahaha. Por isso, coloquei só a Rachel na foto, pq ela representa nós duas, rs. E como os outros a odeiam e ela é amiga só dela mesma, imagine que ela representa uma amizade! hahaha
O que é mais engraçado é que nós nos falamos TÃO POUCO, mas eu tenho um carinho tão grande por você! É incrível! Eu confio em você, adoro nossas conversas e morro de rir das nossas discussões, no final.
Amiga, eu fico muito feliz de você estar feliz, eu torço muito para o seu sucesso! Eu te amo muito! E obrigada por, mesmo que longe, estar perto sempre, todo esse tempo! E, como eu digo, você tem que vir me ver, né?! Tá conhecendo a Europa toda e não me conhece, po! hahahahahahaha
Beijoooooos!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Day 28 — Someone That Changed Your Life

Você mudou minha vida. Você mudou a minha forma de pensar, você mudou meu jeito de agir, você me fez amadurecer, você me fez sorrir, mas você também me fez chorar. Foi com você que eu tive momentos dos mais loucos e engraçados, mas também foi com você que eu tive vários dos piores momentos da minha vida. Você me deu motivos para voar e me deu motivos para querer sempre estar no chão e nunca mais criar asas. Você me ajudou, me estendeu a mão, me ouviu... Mas também virou as costas, sumiu por meses, foi grosso e não me deu valor.
Você é irritantemente debochado, é meio frio e completamente teimoso. Mas também é engraçado, carinhoso, do seu jeito, e um ótimo amigo.
Eu sinto a sua falta. Queria que voltassem os anos e que você aparecesse na minha casa praticamente todos os dias pra matar aula. Mas agora eu só te vejo um dia a cada, sei lá, quatro meses. E cara... Eu REALMENTE sinto a sua falta. Talvez porque sua presença já fazia parte da minha vida. Era normal entrar em casa e dar de cara com você. E teve uma época que eu amava isso. Hoje em dia não ia ser nada demais, mas um "nada demais" ainda diferente. Entende?
Hoje eu te olho e vejo simplesmente um grande amigo, mas um amigo que um dia me fez ter mais confiança em mim mesma, me fez sentir menos vergonha de me olhar no espelho, por quem eu sempre vou ter um carinho dos maiores do mundo e que consegue ler minha mente de forma inacreditável!
De verdade, Gustavo, obrigada por tudo! Você não tem nem ideia do quanto é importante pra mim. Eu não tenho nem palavras pra te agradecer. Eu não sei o que seria de mim hoje sem você ter entrado na minha vida! Eu te adoro muito!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Day 17 — Someone From Your Childhood

Era pra eu ter escrito pra ti no Best Friend, eu sei, mas eu vi esse dia e achei que não tinha pessoa melhor pra colocar aqui do que você. Afinal, toda a minha infância foi contigo!
Com quem eu passava todos os fins de semana? Com quem eu não cansava de brincar? Quem eu chamava pra entrar na sala da tia Regina? Quem brigava comigo por causa de uma boneca? Pra quem as pessoas perguntam até hoje como você está? Pra quem as pessoas perguntam até hoje como eu estou? Quem sempre foi a primeira a saber dos garotinhos que eu gostava? Quem foi a primeira a saber de TUDO na minha vida? Foi você, sempre você!

Fê, eu já não tenho mais o que escrever sobre ti e para ti. Você sabe que é a melhor amiga do mundo! Eu sei que ambas somos meio relapsas uma com a outra, mas você já faz parte da minha vida e vai ser, com toda certeza, madrinha do meu casamento e de um dos meus filhos. E sabe por que? Porque, além da gente ter prometido isso uma pra outra desde muito pequenas, você é minha irmã!
E o que eu digo, e não vou cansar de dizer, é que você é uma das pessoas mais importantes da minha vida! Alguém que eu tenho certeza que VAI ESTAR LÁ quando eu precisar!
Eu te amo, te amo, te amo, te amo!! Sempre vamos ser inseparáveis, mesmo que estejamos separadas... Afinal, somos Chiclete com Banana pra sempre! rs.
E você sabe que eu vou estar aqui para TUDO na sua vida! Em todos os momentos que você precisar e que você não precisar! Obrigada por todos esses anos de amizade infinita e de incomparável união. Que venham outros milhões!!!
EU E VOCÊ SOMOS PARA SEMPRE!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Day 13 — Someone You Wish Could Forgive You

Já tiveram muitos posts sobre você e para você aqui. Mas agora não existe mais nenhum, porque eu apaguei todos. Apaguei todos porque, na época que estávamos brigadas, achei que nunca mais ia te ter na minha vida e achei que, assim, eu ia conseguir esquecer mais fácil que um dia você tinha feito parte dela. Pra mim, se eu apagasse recados, textos, mensagens, telefones, eu ia conseguir te apagar das minhas lembranças. Mas adivinha? Eu não consegui.
Não consegui esquecer tudo que passamos, todas as risadas que demos, todo o companheirismo que tivemos, todas as noites viradas, todas as maluquices, todo o nervosismo e a alegria que passamos juntas, o fato de termos sido ridículas, mas duas ridículas unidas e felizes, rsrs... Eu não consegui esquecer a amizade que eu tinha contigo. E aí, de repente, você me mandou um recado e aqui estamos de novo, amigas.
Sei que agora que você trabalha ta difícil de nos falarmos, mas acho que aquele carinho vai ser pra sempre. E tudo que eu te considero, tudo que eu confio em você, nada disso vai se apagar.
Eu te coloquei no dia da pessoa que eu quero que me perdoe porque eu espero, de coração, que você me perdoe por tudo que eu já te disse de ruim um dia, por todas as maldades, os foras, as grosserias... Eu sei que nós duas já esquecemos as nossas confusões, mas espero que elas nunca mais ocorram.
Te amo, Reh, minha B.! Pra sempre! E um dia eu vou te abraçar e te dizer isso olhando nos seus olhos! =)

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Day 16 — Someone That’s Not in Your State/Country

Eu incluí uma pessoa que mora na minha cidade neste texto porque ela se encaixa no grupo.

Eu poderia escrever sobre vocês em Your Best Friend, já que, com toda certeza, vocês estão na lista, em Your Favorite Internet Friend, mas como algumas de nós já nos vimos pessoalmente, e como nossa amizade já está além do virtual, descobri que vocês não se encaixam aqui, ou em The Person That Gave You Your Favorite Memory, porque, acreditem, vocês foram as pessoas que me deram as minhas memórias TOP's... Mas coloquei no mais sem gracinha, porque vocês eram as únicas que eu podia escrever neste ponto.
Mas não importa em que dia eu as coloque, o que importa é o grau de importância que vocês tem pra mim. Eu até escreveria para toda a Salinha, se eu ainda acreditasse que todas estão comprometidas umas com as outras no mesmo grau que nós estamos, mas eu não acho isso, por isso eu vou escrever só sobre vocês. (Veja bem, não que eu não goste das outras, mas algumas, vocês sabem como é, nos decepcionam com o tempo, ou simplesmente somem e a gente não sabe nada da vida, rs.)
Eu não vou ficar falando de como eu olhei aquele post e tive vontade de entrar no grupo, de como eu gostei de vocês de cara ou de como eu fui bem recebida, porque isso foi há 3 anos atrás e já perdeu até a validade. Eu vou falar do quanto eu amo nossos papos no MSN, do quanto eu morro de rir com vocês e aqueles nossos amigos, do quanto eu amo abraçar cada uma de vocês pessoalmente ou do quanto eu sinto vontade de abraçar as que eu não conheci. Vou falar do quanto eu confio em cada uma de vocês, do quanto a nossa amizade ultrapassa barreiras, do quanto vocês são meigas, fofas e lindas, do quanto eu sinto que nossa amizade é superior a brigas, discussões e namorados e do quanto eu adoro o fato de saber que vocês dão valor a isso.
Eu amo os conselhos, as conversas, as aventuras, as viagens (no imaginário e no literal)... Enfim, eu AMO MUITO vocês! E saibam que esta amizade que nós temos é uma coisa muito importante pra mim. E que todas as vezes que eu vi qualquer uma de vocês eu me senti realizando um sonho, pois é mágico ver algo que antes eram letrinhas no computador, se tornar palavras, olhares, risadas e abraços.
Obrigada por existirem. Nem sei mais o que seria de mim sem a Lela, a Teka, a Jessy, a Bru, a Pam e a Zaah. Simples assim.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Day 24 — The Person That Gave You Your Favorite Memory

Várias pessoas me deram muitas e muitas memórias favoritas, mas eu quis te colocar aqui justamente porque as minhas memórias com você são marcadas com uma magia meio inexplicável.
Sabe, tem coisas que só eu e você sabemos como pode mudar tudo. Ter filhas bolas, fazer músicas, comprar song-book's na Praça Saens Peña, por exemplo, são coisas como essas. E o mais engraçado é que só você me entende quando eu falo assim.
Não adianta, sempre que eu ouvir Don't Cha ou Flor de Liz, eu vou lembrar de você. Sempre que eu dormir no chão gelado, ir a piscina e brincar de Pequena Sereia, assistir o mesmo, fazer um bolo de chocolate ou acordar alguém com cosquinha, eu vou ter você em mente. Porque todos os momentos que eu passei contigo são simplesmente inesquecíveis!
Com você eu já fiz voçoroca, tirei fotos loucas, gravei vídeos, chorei de rir, brinquei de Barbie, fiz coreografias, fui no Tchan, fui a ensaios/shows da Smash, passei minhas férias, comprei presentes inúteis, viajei para Friburgo, e tantas coisas que eu guardo com muito carinho na minha memória.
Eu sei que já brigamos muito, já nos afastamos e voltamos a nos falar inúmeras vezes, mas sabe de uma coisa? Você SEMPRE vai estar comigo, acima de todas essas coisas. Porque eu TE AMO, Lice. Te amo demais!

"Nós somos amigas e nada vai nos separar! A nossa amizade é demais e nunca acabará!"

domingo, 11 de julho de 2010

Day 15 — The Person You Miss The Most

Quando eu penso em sentir falta de algo, de primeira me vem na cabeça a Escola Porto Seguro, lugar em que eu fiquei quase 15 anos da minha vida e onde estão todas as minhas melhores lembranças. Mas como pediram uma pessoa de quem sinto falta, pensei em alguém que reúne muitas das coisas que a EPS significa pra mim, para que represente toda a escola.
Não surpresa com o fato, na hora me veio o tio André na cabeça. Sabe, eu lembro de pouquíssimas coisas de quando eu comecei a estudar lá, com 4 anos, mas tem certas cenas que eu acho que nunca vou esquecer, e em quase todas ele está presente. Seja cantando "o meu chapéu tem três pontas", me pegando no colo, ensaiando os teatros e as coreografias para as festinhas ou me dando bronca, ele foi o professor que mais marcou minha infância.
Anos depois, já na minha adolescência, na pior fase do meu gênio forte, eu lembro do quanto ele me aturava. Nas vezes que eu estava chateada, irritada, cabisbaixa, ele vinha, com aquele jeito que lhe é peculiar, falando: "Iiih, que é que ta acontecendo, hein? Vai ficar aí sentada?", e sempre conversava comigo e me fazia levantar e mudar de humor. Nessa época, ele me dava aulas de vôlei, e nelas me ensinou uma coisa que eu SEMPRE lembro. Quando eu tinha dificuldade em qualquer exercício, eu dizia muito "eu não vou conseguir fazer isso", e ele me dava uma SENHORA bronca e falava que eu ia conseguir sim, porque eu era capaz. Depois disso, eu SEMPRE conseguia, só pra ouvir um "eu te falei".
Pode ser engraçado eu estar com vinte anos e ainda chamá-lo de "TIO", mas "professor" e "André" é algo tão estranho quando me refiro a ele. Ele sempre vai ser aquele que me viu crescer, que me ensinou muito e que eu sempre tive um carinho enorme. Sabe que, quando eu era menor, eu dizia que, se a Escola Porto Seguro era a minha segunda casa e seus funcionários eram minha segunda família, ele era o representante do meu pai por lá, de tanta admiração e de tanto carinho que eu tinha, e tenho.
Eu não sei como ele é fora da escola, só conversamos sobre histórias de vida uma única vez, no meu terceiro ano, não faço ideia se é tão bom filho/pai/marido/etc., quanto é bom professor, mas SEMPRE vou lembrar dele gritando pelo colégio, fazendo piada com todo mundo, sendo amado por todos os frequentadores do Porto Seguro, dando bronca nos alunos e sendo o professor mais carinhoso, simpático e com mais jeito com crianças que eu já vi.
Obrigada por tudo que você me ensinou e pelo que representou e representa na minha vida, tio. Eu sei que posso ter sido apenas "mais uma aluna", mas, com toda a certeza, você foi o grande professor que eu tive na escola. Eu te adoro demais e sinto muita falta de te ver todos os dias!

sábado, 10 de julho de 2010

Day 14 — Someone You’ve Drifted Away From

Eu falo até hoje, pra quem quiser ouvir, o quanto a Paula foi importante na minha vida. Quer dizer, eu posso muito bem dividir entre pré-Paula, e minha vaidade em 0%, para pós-Paula, com um pouco de vaidade, vai, rs. Só de pensar que eu não usava brinco, que não ia de maquiagem para as festas e que colocava a primeira roupa que via pela frente, eu fico imaginando o que seria de mim hoje (que, posso não ser uma pessoa muito vaidosa, mas pelo menos melhorei um pouco) sem aquela criatura ter surgido no meu caminho.
É tão engraçado pensar o quanto nós fomos unha e carne um dia. Caramba, que parte da minha vida que ela esteve ao meu lado! Acho que uma das mais importantes fases que eu passei.
Eu lembro de quase tudo que passamos juntas! Lembro das noites em que virávamos assistindo filme de romance, lembro quando cantamos funk altas horas da madrugada, lembro quando ela dançou na minha sala me fazendo rolar de rir, lembro quando brincamos de guerra de travesseiro, lembro das vezes na academia e da lambaeróbica com a Carol, lembro que comíamos hamburguer com Coca-Cola quando voltávamos, hahaha, lembro o quanto ela AMAVA salaminho, lembro da vez que eu fui e voltei de Macaé no mesmo dia, só para fazer companhia a ela, lembro que ela era a única que sabia me acordar quando eu era a PIOR pessoa para acordar (mudei tanto de lá pra cá!), lembro que ela já ia tomar banho e depois ficava "NANDAAA... VOU EMBORA, VOU TE DEIXAR AÍ!", lembro que eu dormia na casa dela toda semana, pelo menos, e as vezes dias seguidos (que vergonha! não tinha casa, não? rs), lembro que eu usava o perfume dela e hoje em dia ele virou o meu perfume, lembro que quase todo fim de semana ela dormia na minha casa, lembro que a única vez que matei aula foi com ela... Pra estudar QUÍMICA no Mc'Donalds, lembro das conversas sobre nossas paixonites da época, lembro dos desabafos sobre todo e qualquer assunto, lembro que a gente brigava poucas vezes, mas essas vezes sempre eram tensas e me deixavam mal demais, lembro que a gente chorava uma no colo da outra, lembro que ela era uma menina "apaixonando", enfim... É só vir o nome "Paula" na minha cabeça que isso tudo voa! Todo o apoio e toda a amizade que tivemos. Acho que nunca vou ter nada igual, não por ser impossível ter uma amizade assim de novo, mas pela fase que eu estava passando na época e tudo que estávamos lidando juntas.
Hoje em dia eu NEM SEI da Paula. Não a vejo faz mais de um ano, nem sei se ela continua a menina serelepe que sempre foi, ou se agora está mais séria mesmo, como me falaram. Sei que, por mais que a gente tenha se afastado de forma abrupta e, talvez, eu a tenha chateado por algum motivo, ela ainda deve ser aquela pessoa maravilhosa que eu conheci. Aquela menina meiga, que se preocupa com os amigos e que é muito divertida. Porque eu sei que eu vou sempre ter um carinho especial pela "pequena"!
Eu a encaro como alguém que entrou na minha vida, deixou sua marca, me fez evoluir, e foi embora, seguindo a vida dela e me deixando seguir a minha. Era esse nosso papel na vida uma da outra, até aqui. E agora estamos em caminhos completamente separados, que talvez nunca mais voltem a se cruzar. E eu espero que ela seja feliz, sabe?! Espero que ela conquiste tudo de bom na vida dela e que tenha tudo que ela sempre sonhou!
E é isso. Paula, obrigada pela importância que você teve pra mim!